Na chegada da delegação do basquete do Flamengo ao Rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira, a recepção foi calorosa, com muitos torcedores presentes ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. Os rubro-negros cantaram o hino quando os jogadores apareceram, depois de conquistarem o título mais importante da história do basquete do clube, a Liga Sul-Americana, na Argentina. Uma faixa estendida tinha os seguintes dizeres: "Jogar por amor sim, salários atrasados não".
O mais festejado, sem dúvida, foi o armador Marcelinho, cestinha com 41 pontos da partida final contra o Quimsa, da Argentina, vencida pelo Flamengo por 98 a 96. Ele falou sobre o que representa esse título para o clube e para os jogadores, que lutaram muito pela conquista, mesmo com o atraso de quatro meses dos seus salários, que se transformaram em três, já que o clube depositou na sexta-feira um mês da dívida (um total de R$ 200 mil), informa o jornal "O Globo" deste sábado.
- A importância é muito grande, é uma alegria muito grande para a gente. A gente tem vivido uma dificuldade muito grande dentro do clube e está todo mundo de parabéns. A gente fez o que tinha de fazer para conquistar esse título e lutou muito porque sabe que o Flamengo vive uma situação difícil hoje, mas é muito maior do que qualquer outra coisa - afirmou o armador.
Perguntado como encontrar forças mesmo com os salários atrasados, Marcelinho não teve dúvida e apontou o que via à sua volta:
- Esta torcida. Eles não deixam a gente esmorecer nunca, até lá tinha torcedor com a gente. A gente só quer um tratamento igual ao que todos sofrem dentro do clube. A gente não quer ser tratado nem melhor nem pior do que ninguém.
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